terça-feira, julho 4

Passar à realidade o maior número possível dos seus sonhos é um dever de cada um

Cara TPS é mesmo isso, não vemos a realidade como ela é, nós vemo-la pelo que somos ("We don't see things as they are, we see them as we are" de Anais Nin).

Questão mais delicada é a dos "bem intensionados", um subgrupo dos optimistas. A vida pode ensinar que acções bem intensionadas podem mostrar-se desastrosas ... embora este homem sinta que a vida sem "bem intensionados" é também um desastre!

Passar à realidade o maior número possível dos seus sonhos é um dever de cada um ... limitado por compromissos com os quais se tem de lidar. Mais que "bem intensionados" há que juntar-lhe alguma eficácia e isso requer uma sabedoria. Tal não deixa de fazer sentir este homem uma grande ignorancia prática da vida!

Pois é ... nesse contexto ... os ensinamentos do "Coragem de ser autêntico" ... já apropriados e absorvidos algum tempo atrás ... chegam ao ponto de se perder a referência original. É curioso como nos apropriamos de conhecimentos até os considerarmos realmente nossos!

Foi um prazer rever o livro "Coragem de ser autêntico" de Jacques Salomé embora não se tenha proporcionado relê-lo na integra.








Numca é de mais lembrar que não é necessária uma cronologia fixa para os nascimentos da amizade, amor, ciume, comunicação, saber, sexualidade, criatividade, paternidade, lucidez, reconcialiação e do simbólico.

Numca é de mais lembrar que as nossas faces brilhantes de personalidade têm um pouco de tudo em componentes extrovertida, alegre, equilibrio, confiante, corajosa, fantasia, auto-estima, amor-próprio, benevolência, abertura de espírito, responsabilidade.

Numca é de mais também lembrar que existem sombras de personalidade que podem incluir componentes masoquista, histeróide, paranoide, fóbica, obsessiva, narcisica, perversa e parasitária. Ehna ... este homem pensava que as sombras de personalidade até podiam não existir! Utopia ou ignorância?

O episódio da Ericeira que Sonhadora refere,lembra como a nossa mente permite ver simbolos mesmo onde algo não passa de uma simples coincidência. Mas está lá e identifica-se sem dúvidas o simbolo...

Um brinde a todos aqueles que com o exemplo lembram como o passar à realidade o maior número possível dos seus sonhos é um dever de cada um para consigo mesmo.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Na tua casa encontro paz de espírito, conforto e alimento p/a mente. Obrigada por manteres a porta aberta...a estranhos anónimos.
Temo pelos bem intencionados, mal sucedidos no momento chave em k se passa do sonho à acção e se deita tudo a perder...por irreflexão, por carga excessiva de emoção, baixa auto-estima, entre outros factores psicossomáticos k denunciam um eu fragilizado ou em contrapartida um eu excessivamente confiante. Kiça são mal interpretados pq nem sp encontram o melhor termo ou modo de expressão?!
Na prática, por vezes precisamos superar-nos a nós próprios para provar algo e acabamos inconscientemente por abdicar do melhor de nós. Esta lógica de dicotomias e eternos dilemas de vida tb nos
condiciona na medida em que se os sonhos nos permitem voar, a realidade mantém os nossos pés assentes na terra. Até k ponto o sentido do dever e a nossa luta interior nos permite ser verdadeiramente felizes? E até k ponto desejamos k os sonhos se transformem em objectivos práticos, exequíveis e facilmente alcançáveis, se por vezes depois da concretização nos deparamos c/ um grande vazio? Valha-nos o optimismo, novos sonhos e a sábia interpretação dos sinais. TPS

12:26 da tarde  

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